Tornozeleira eletrônica é à prova d’água? Entenda os limites e curiosidades

Dispositivo permite banho, mas proíbe submersão; veja também como funciona, penalidades e dados estatísticos.

O uso de tornozeleiras eletrônicas ganhou destaque recentemente, após mandados serem cumpridos e passarem a ser usadas para monitorar pessoas sob medidas judiciais.

O que é e quando é utilizada

A tornozeleira eletrônica é um dispositivo que permite o rastreamento em tempo real da localização do usuário, por meio de GPS e tecnologia celular, com transmissão contínua de dados a uma central. É implantada em casos como prisão domiciliar, medidas protetivas, monitoramento no regime semiaberto e outras restrições previstas em lei.

Funcionamento

O aparelho avisa automaticamente em situações como:

  • Saída de áreas permitidas
  • Tentativas de remoção ou violação
  • Falha no sinal GPS ou bateria fraca
    Os dados são criptografados e enviados ao Judiciário, possibilitando fiscalização 24 horas por dia.

Sobre contato com a água

O dispositivo tem proteção para água limitada:
Permitido: banho diário, contato com chuva e lavagem corporal comum
Proibido: mergulhos em piscinas, rios, banheiras ou exposição prolongada, pois isso pode danificar o aparelho e configurar infração.

Sobre remoção

É terminantemente proibido retirar ou danificar a tornozeleira. Qualquer tentativa é identificada e gera alertas imediatos ao juiz responsável. Deixar a bateria descarregar também é infração passível de punição.

Instalação

O dispositivo é fixado no tornozelo por uma cinta plástica resistente e lacre inviolável. A colocação é feita por agentes ou técnicos autorizados, sem possibilidade de remoção pelo usuário.

Fatos e números

  • Implantada no Brasil desde 2010
  • Mais de 100 mil pessoas monitoradas atualmente
  • Custo mensal varia entre R$ 250 e R$ 350, por pessoa
  • Além de evitar encarceramento, o monitoramento viabiliza que o detido trabalhe, estude ou conviva com a família, sob supervisão judicial.

Considerações finais

A tornozeleira eletrônica é uma alternativa ao encarceramento, combinando controle judicial e maior liberdade ao usuário. Porém, seu uso exige cuidados específicos, especialmente em relação à água, e qualquer violação pode acarretar sanções legais.

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