Projeto Viva o Centro impulsiona revitalização da tradicional Rua 8 com novas ocupações e programação cultural
Quem passa atualmente pela Rua do Lazer, no coração de Goiânia, já nota uma transformação evidente. O trecho da Rua 8, entre a Avenida Anhanguera e a Rua 3, antes marcado pelo abandono e pela pouca circulação de pessoas, começa a viver um novo momento. A revitalização do espaço está sendo impulsionada por novos bares, feiras semanais, eventos culturais e ocupações artísticas que resgatam o espírito de convivência que a rua já representou.
Essa mudança tem como força motriz o projeto Viva o Centro, idealizado pela vereadora Kátia Maria (PT). A iniciativa tem como objetivo valorizar o centro histórico da capital e incentivar a retomada do movimento por meio de ações culturais, artísticas e comerciais. “O centro de Goiânia é parte da nossa história e da memória afetiva dos goianos”, destaca Kátia.
Desde que foi lançado em 2023, o projeto já promoveu mais de 400 atividades culturais e ações de zeladoria em 22 edições mensais. A primeira etapa concentrou-se na parte inferior da Rua 8, próximo à Avenida Anhanguera, apoiando estabelecimentos como o Zé Latinhas e o Liberté. Agora, o foco se volta para a parte superior da via, conhecida como Rua do Lazer. “Se já tínhamos consolidado a Rua 8 de baixo, agora chegou a vez da Rua do Lazer”, afirma a vereadora.
Novos empreendimentos e cenário em transformação
O novo cenário tem atraído empresários e estimulando a abertura de comércios. Atualmente, três bares já estão em funcionamento na Rua do Lazer: Biras, Central Rock e Seu Coutinho — este último vinculado ao conhecido Quintal do Jajá. Em breve, o local também deve receber o Fubanga Bar, do chef Jú Marinho, responsável pelo Restaurante Juá, localizado no Shopping Flamboyant.
O tradicional Zé Latinhas, um dos símbolos da cena boêmia local, também planeja abrir um novo ponto na região. Outra proposta em articulação é a transformação do antigo Cine Casa Blanca em uma casa noturna. “Quase todas as salas já estão ocupadas. O que antes era abandono agora começa a dar lugar à cultura e à gastronomia”, comemora Kátia Maria.