Clube afirma que apenas dois atletas utilizaram o medicamento, com prescrição e acompanhamento médico individualizado
O São Paulo reconheceu que dois jogadores do elenco principal fizeram uso do medicamento Mounjaro, mas ressaltou que a medicação foi adotada de forma pontual, com indicação médica específica e acompanhamento contínuo. Segundo o clube, não houve uso generalizado nem qualquer irregularidade nos procedimentos realizados.
O esclarecimento veio após críticas que associaram o uso do remédio ao elevado número de lesões registradas ao longo da temporada. Em 2025, 24 atletas do elenco profissional passaram pelo departamento médico, o que reacendeu questionamentos sobre a preparação física e a condição clínica do grupo.
Em nota oficial, a diretoria tricolor afirmou que o Mounjaro é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e produzido pela farmacêutica Eli Lilly. O clube destacou ainda que todos os tratamentos seguem critérios técnicos, éticos e legais, sempre priorizando a saúde e o desempenho dos jogadores.
Levantamento interno concluído em novembro apontou que 72,7% do elenco profissional precisou de atendimento médico ou sofreu algum tipo de lesão durante a temporada. Apesar do número elevado, o São Paulo afirmou não haver evidências de um fator único que explique as ocorrências e negou qualquer ligação entre o medicamento e os problemas físicos registrados.
Na íntegra, o clube reforçou que os tratamentos foram individualizados, criticou a associação direta entre a medicação e as lesões e afirmou que todas as condutas adotadas pelos profissionais de saúde obedecem às normas vigentes e à ética médica.






