No recorte de 24 anos ou menos, 33,2% dizem fazer parte desse segmento
O grupo de jovens sem religião já é maior do que os de católicos e evangélicos em Goiás. Entre os moradores com até 24 anos, 33,2% se declaram sem vínculo religioso, superando os católicos (22,7%) e os evangélicos (27,3%) na mesma faixa etária.
Os dados fazem parte do Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (6). A pesquisa também aponta que, nas religiões de matriz africana — como a umbanda e o candomblé —, os jovens representam 30,7% dos adeptos. No espiritismo, esse percentual é de 17,3%.
Mesmo com essa mudança geracional, os católicos ainda lideram entre os goianos, representando 51,9% da população total do estado. Os evangélicos aparecem em seguida, com 32,6%. Espíritas somam 2,1%, enquanto umbanda e candomblé respondem por 0,5%. Outras religiões representam 4,4%, e os sem religião, 8,4%.
Em Goiânia, os evangélicos representam 33,9% dos moradores com 10 anos ou mais, o que coloca a capital na sétima posição entre as capitais brasileiras com maior presença evangélica. O ranking é liderado por Rio Branco (47,1%), seguido por Manaus (39,5%) e Porto Velho (38,7%).
No recorte estadual, Goiás aparece como o oitavo estado com maior proporção de evangélicos, com um índice 6 pontos percentuais acima da média nacional, que é de 26,9%.
A capital goiana registra ainda 46,8% de católicos e 3,7% de espíritas. Completam o quadro: umbanda e candomblé (0,7%), outras crenças (5,6%), sem religião (9,2%) e sem declaração ou desconhecido (0,1%).