Dia do Orgasmo: estudo mostra que abstinência de masturbação pode afetar saúde mental

Pesquisa com mil mulheres aponta piora no humor, autoestima e sono após uma semana sem autoestimulação

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (29/07), no New York Post, revelou que a abstinência de masturbação pode impactar negativamente a saúde mental. O estudo, que envolveu mil mulheres, demonstrou que ficar uma semana sem qualquer tipo de prazer sexual aumentou os níveis de estresse, ansiedade e piorou indicadores como autoestima, qualidade do sono e até mesmo a conexão com o parceiro.

A pesquisa foi encomendada pelos fabricantes do vibrador Magic Wand e dividiu as participantes em três fases: uma semana de abstinência total, uma semana de uso diário do vibrador, e uma terceira de rotina sexual livre. Os resultados mostraram que a prática regular de masturbação — mesmo sem atingir o orgasmo — teve efeito positivo no bem-estar emocional e físico das voluntárias.

Durante a fase de uso diário do vibrador, houve melhora significativa no humor, na imagem corporal e na confiança das participantes. Além disso, o uso do produto em casal fortaleceu a intimidade e não foi visto como um obstáculo no relacionamento.

Especialistas defendem que estudos como esse ajudam a combater o tabu em torno da masturbação feminina e dos acessórios eróticos, apontando que o autoconhecimento sexual pode ser um aliado importante da saúde mental e da qualidade de vida.

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