Rubro-negro confirma fase dominante ao vencer decisão em Lima e se isola como o clube brasileiro com mais taças na competição continental
O Flamengo ampliou sua galeria de títulos ao levantar, neste sábado (29/11), a quarta taça da Copa Libertadores, após derrotar o Palmeiras por 1 a 0 no Estádio Monumental de Lima. O único gol da partida saiu em cobrança de escanteio, quando Danilo, de 34 anos, subiu mais alto que a defesa alviverde e empurrou a bola para as redes, garantindo a festa rubro-negra.
A final marcou um reencontro carregado de história recente. Em 2021, o Palmeiras levou a melhor em Montevidéu, aproveitando falha de Andreas Pereira. Desta vez, porém, o desfecho foi diferente: o Flamengo comandou o ritmo do jogo, soube controlar as investidas adversárias e apostou na experiência de seus jogadores mais rodados. Danilo, campeão em 2011 pelo Santos, encerra o ciclo no clube carioca com mais um troféu de peso.
A equipe paulista deixou o gramado inconformada com a arbitragem de Darío Herrera. Aos 30 minutos do primeiro tempo, Erick Pulgar acertou Bruno Fuchs com um chute fora da disputa da bola, recebendo apenas cartão amarelo. A equipe do VAR, liderada por Héctor Paletta, não recomendou revisão, o que aumentou o descontentamento dos palmeirenses.
Com o novo título, o Flamengo reafirma a sequência dominante que constrói desde 2019. Nesse período, acumulou conquistas expressivas: três Libertadores, dois Campeonatos Brasileiros, duas Copas do Brasil, três Supercopas, uma Recopa Sul-Americana e cinco estaduais. A robusta arrecadação de R$ 1,33 bilhão em 2024 reforça o peso financeiro do clube no cenário nacional.
O treinador Filipe Luís, ainda em início de carreira na função, soma agora quatro troféus pelo time. Na final, ousou ao colocar Danilo no lugar do lesionado Léo Ortiz. A decisão se provou acertada: além do gol, o volante salvou o Flamengo no fim do jogo ao bloquear finalização de Vitor Roque, já aos 44 minutos do segundo tempo.






