O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que o governo federal deve lançar ainda neste ano três novos programas voltados à população de baixa renda. Os projetos estão em fase final de elaboração e contemplam áreas como acesso ao gás de cozinha, crédito para reforma de moradias e financiamento de motocicletas para trabalhadores de entrega.
Segundo o presidente, o objetivo é oferecer soluções práticas para necessidades cotidianas de milhões de brasileiros.
Gás mais barato
O primeiro programa, conforme explicou Lula, busca subsidiar o gás de cozinha, equiparando-o a um item essencial da cesta básica. O presidente criticou a diferença entre o valor cobrado pela Petrobras (R$ 37) e os preços praticados no varejo, que chegam a ultrapassar R$ 120. “Não é justo o consumidor pagar esse valor. O programa está pronto, falta só escolher a data para o lançamento”, afirmou.
Crédito para reformar a casa
O segundo projeto é uma linha de crédito específica para reformas residenciais, voltada a famílias que já possuem casa própria, mas não têm recursos para ampliar ou melhorar suas moradias. “Tem gente que quer fazer um banheiro, uma cozinha, um quarto a mais e não tem acesso a crédito. Vamos garantir que isso seja possível”, disse Lula.
Apoio a entregadores
O terceiro programa será um financiamento para motocicletas, com foco nos entregadores de aplicativos. Além do crédito, o governo quer criar estruturas de apoio para esses trabalhadores, como banheiros e locais de descanso. “Essas pessoas precisam de mais do que a moto. Precisam de dignidade para trabalhar”, explicou o presidente.
Caminhoneiros também serão contemplados
Lula também adiantou que os caminhoneiros devem receber atenção em novas concessões de rodovias. Segundo ele, será exigido que as estradas ofereçam pontos seguros para descanso, higiene e alimentação. “Em todas as concessões, haverá um lugar digno para os caminhoneiros pararem e descansarem com segurança”, prometeu.
“Fase da colheita”
Ao comentar os avanços do governo, Lula afirmou que o país entrou em uma fase de entrega de políticas públicas. “Tudo o que pensamos durante a campanha e na transição está sendo executado. Estamos na fase da colheita”, concluiu.