Após enfrentar perdas pessoais e sintomas confundidos com estresse, britânica recebeu notificação de batimentos irregulares no Apple Watch e acabou diagnosticada com tumor no cérebro
Sam Adams, de 57 anos, moradora de Brighton, no Reino Unido, viveu um dos períodos mais difíceis de sua vida em 2020. Em poucos meses, perdeu o pai, o cachorro e passou por um divórcio. Sentindo-se em depressão e com dificuldades para retomar a rotina, ela buscou alívio em uma viagem à Costa Rica, onde começou a praticar exercícios de respiração. Porém, mesmo em recuperação emocional, seu Apple Watch emitia alertas frequentes sobre batimentos cardíacos abaixo do normal.
De volta ao Reino Unido, Sam sofreu dores de cabeça persistentes e cansaço, inicialmente atribuídos ao jet lag. Após verificar a pressão arterial em uma farmácia, recebeu uma ligação imediata de seu médico recomendando atendimento urgente. Exames posteriores identificaram arritmia cardíaca e levaram a uma tomografia computadorizada, que revelou a presença de um tumor cerebral.
Apesar de benigno, o tumor não pode ser removido devido à localização. Sam agora precisa de acompanhamento constante, uso diário de aspirina e exames mensais. Em agosto de 2022, ela também passou por um procedimento delicado para corrigir o problema cardíaco.
Hoje, ela convive com o tumor, apelidado de “Timmy”, e transformou sua experiência em inspiração para outras pessoas, atuando como coach de vida e facilitadora de práticas de respiração. “Sou grata por ter recebido o alerta do relógio antes que fosse tarde demais. Aprendi a encarar a vida de forma diferente”, afirma.