Professor Marco Antônio morre após 9 dias internado na UTI em Aparecida de Goiânia

Docente da UFJ sofreu agressão brutal em Jataí; quatro suspeitos estão presos

O professor universitário Marco Antônio de Oliveira Viu, de 58 anos, não resistiu aos ferimentos após passar nove dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia. Ele havia sido brutalmente agredido na madrugada do dia 29 de junho, em frente a um bar, no Setor Epaminondas, em Jataí, região sudoeste de Goiás.

Docente do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Jataí (UFJ), Marco sofreu múltiplas fraturas no rosto e uma hemorragia cerebral após ser espancado com socos, chutes, pedras e tijolos. A violência do ataque o deixou em estado gravíssimo, levando à intubação e, mais tarde, a uma série de complicações clínicas.

Na semana passada, Marco chegou a ser desintubado, mas seu estado de saúde voltou a se agravar com episódios de febre alta, infecções e uma parada cardiorrespiratória. Ele faleceu na manhã desta segunda-feira (7). Informações sobre o velório e sepultamento ainda não foram divulgadas pela família.

Agressão e investigação

Testemunhas relataram que Marco conversava com um grupo de pessoas próximo a um veículo estacionado, momentos antes do início das agressões. A motivação do crime ainda não foi esclarecida pela polícia. Quatro suspeitos foram identificados e presos. Todos confessaram participação no ataque, mas deram versões diferentes e contraditórias sobre o que teria levado à violência.

Inicialmente tratada como tentativa de homicídio, a investigação será agora enquadrada como homicídio qualificado, com base na brutalidade do crime e no agravamento do quadro clínico da vítima que resultou em sua morte.

Campanha de arrecadação

Durante o período de internação, amigos e familiares organizaram uma vaquinha virtual para ajudar nas despesas médicas, que chegavam a cerca de R$ 50 mil por dia, segundo Sarah Fernandes, esposa do professor. A campanha mobilizou alunos, colegas de profissão e a comunidade acadêmica da UFJ, que se solidarizou com o caso.

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