Manifestantes criticaram políticas ambientais do governo Lula; segurança ficou ferido na confusão
Um protesto de indígenas e ativistas ambientais terminou em tumulto durante a COP30, realizada em Belém. O grupo rompeu barreiras de segurança e invadiu a chamada “zona azul”, espaço diplomático reservado a delegações e autoridades da ONU, em ato de repúdio às políticas ambientais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante o confronto, um segurança foi ferido e precisou de atendimento médico. A manifestação, marcada por palavras de ordem contra a exploração de petróleo e a suposta falta de avanços na preservação da Amazônia, chegou a interromper parte da programação do evento.
Os participantes gritavam frases como “Governo Lula, que vergonha, destrói o clima com essa perfuração”. A pajé Na Tupinambá, uma das lideranças do movimento, afirmou que o ato simboliza a insatisfação dos povos originários. “Se a Amazônia e os povos indígenas estivessem bem, não precisaríamos protestar”, declarou.
A polícia e equipes de segurança da ONU tentaram conter a invasão com barreiras e cordões humanos, mas o grupo conseguiu ultrapassar o bloqueio. Após cerca de 20 minutos de tensão, os manifestantes se dispersaram, e a área foi isolada novamente. O episódio reacendeu o debate sobre a presença de movimentos sociais dentro das zonas diplomáticas da conferência.






