Artista é acusado de associação ao tráfico e outros crimes; Polícia aponta ligação com o Comando Vermelho
O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, se apresentou voluntariamente à Polícia Civil do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira (22), após ter a prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele é acusado de crimes como associação ao tráfico, resistência qualificada, desacato e dano ao patrimônio público.
A decisão judicial ocorre após uma operação no bairro do Joá, zona oeste do Rio, no domingo (21). Segundo a Polícia Civil, agentes da 15ª DP (Gávea) foram recebidos com hostilidade na casa do artista. Objetos teriam sido arremessados contra os policiais, e houve tentativa de obstruir a ação.
Oruam já havia sido detido em fevereiro deste ano por direção perigosa em uma blitz na Barra da Tijuca. No mesmo mês, um foragido da Justiça foi localizado em sua residência, o que agravou sua situação.
Para a Justiça, o rapper representa risco ao andamento das investigações e à ordem pública. A Polícia Civil afirma que ele tem ligações com o Comando Vermelho, inclusive por vínculos familiares — Oruam é filho de um homem apontado como liderança da facção.
Após se entregar, o artista foi levado à Divisão de Capturas da Polinter e passou pelos procedimentos de praxe. A defesa ainda não se manifestou, mas deve solicitar habeas corpus nos próximos dias. O caso segue sob investigação.
