Cantor faleceu 17 dias após apresentação de despedida; cidade natal planeja homenagens
Ozzy Osbourne teve uma piora significativa no estado de saúde após o show de despedida realizado em 5 de julho, em Birmingham, no Reino Unido. Segundo o jornal britânico The Sun, a apresentação “cobrou o preço” e acelerou os efeitos do Parkinson, impedindo o cantor de se manter em pé nos dias seguintes.
Apesar do agravamento do quadro, pessoas próximas afirmaram que Ozzy não se arrependeu de ter feito o show. Pelo contrário, teria declarado em diversas ocasiões que foi “a melhor coisa que já fez” e estava “imensamente orgulhoso”.
O vocalista morreu aos 76 anos na terça-feira (22), 17 dias após a apresentação. A causa da morte não foi divulgada, mas a família informou que ele faleceu “cercado de amor”. O festival de despedida, que teve participação de Steven Tyler, Metallica, Guns N’ Roses e Slayer, se tornou o show beneficente mais lucrativo da história, arrecadando mais de US$ 200 milhões.
Natural de Birmingham, Ozzy é homenageado por fãs na cidade. Petições pedem a criação de uma estátua e até a mudança do nome do Aeroporto de Birmingham para Aeroporto Ozzy Osbourne. O governo local também avalia realizar um funeral de estado.
Homenagens se espalharam por pontos simbólicos da cidade, como a ponte Black Sabbath e a estátua do touro batizada com o nome do cantor. Fãs também sugeriram rebatizar o Download Festival em sua memória.
Ozzy revelou o diagnóstico de Parkinson ao público em 2020 e enfrentava outros problemas de saúde nos últimos anos. Ele foi o vocalista e cofundador do Black Sabbath, banda que lançou o disco considerado o marco inicial do heavy metal, em 1970.